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Foram apresentados as consequências ambientais à saúde pública e coletiva que esse empreendimento pode trazer para a nossa região, como também alternativas ecologicamente corretas para a destinação dos resíduos, como processos que causam menos impacto ecológico para a sociedade.

A audiência contou com representantes de diversas entidades ambientalistas, do governo municipal de Santos e Guarujá, CETESB e munícipes que estão preocupados com a implantação desse incinerador em nosso município.

É necessário que os governos regionais e locais realizem esforços para o desenvolvimento da logística reversa, compostagem, biodigestão, reciclagem, adotando políticas de lixo zero com a finalidade de desviar a carga de resíduos que chegam aos aterros para processos produtivos, velhas e problemáticas propostas, como a incineração com unidade de recuperação energética (URE), estão sendo oferecidas como solução para gerenciamento do lixo, e licenciadas sem informações completas acerca das deficiências dessa atividade, e sem a devida participação da sociedade civil em um processo ético e de fato democrático de participação.

A incineração é considerada a inviável nas esferas ambiental, social e econômica, pois a queima de resíduos por meio da incineração não é consoante com nenhum dos princípios de Desenvolvimento Sustentável tampouco com a Política Nacional de Resíduos Sólidos e com a Constituição Federal.