
18.11.2024
Moradores das periferias pedem paz
O Partido dos Trabalhadores repudia os atos de violência que mais uma vez se repetem em nossa cidade. Desta vez, após assassinar com um disparo de fuzil o menino Ryan, uma criança de 4 anos, os polícias interceptaram o cortejo fúnebre e se instalaram na frente do Cemitério da Areia Branca para intimidar parentes e amigos enlutados durante o sepultamento.
Foi necessária a intervenção do Ouvidor Geral de Polícia de São Paulo, Claudinho Silva, para cessar a provocação, coisa que aconteceu após enfrentamento por parte do Ouvidor em meio a reações intimidatórias dos militares. A atitude de escrachar cortejos das vítimas de violência policial revela os métodos nazistas naturalizados pela PM paulista.
O Poder Executivo de Santos é conivente com a violência policial racista e antipovo instalada nas periferias da cidade.
Operações “Verão” e “Escudo” intercaladas de operações letais como a que atingiu a mesma família tirando a vida do pai e do filho são auto-evidentes do desvio que transforma ações de segurança em terrorismo de Estado.
Por isso o Partido dos Trabalhadores, Diretório Municipal de Santos, encaminha para suas Direções Nacional e Estadual o requerimento formal de que nos coloquemos ao lado dos movimentos que pedem a federalização das investigações dos crimes de extermínio e incluam em suas resoluções a posição formal do PT de enfrentar os métodos racistas e fascistas da PM paulista.
Francisco Nogueira
Presidente do PT em Santos